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HIPERCONECTIVIDADE- UM DILEMA ATUAL!

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BOLETIM outubro

Atualmente, uma grande questão que ronda os consultórios é sobre como se deve lidar com a hiperconectividade. Mas, o que seria a hiperconectividade? A hiperconectividade se refere a uma condição em que há conexão excessiva, geralmente, associada as conexões com os recursos tecnológicos. De um modo simplificado, pode-se dizer que se trata do tempo excessivo que o indivíduo utiliza a internet e os dispositivos eletrônicos. 

Pesquisadores do Reino Unido realizaram uma pesquisa e averiguaram que a quantidade de tempo que as crianças passam conectadas (internet) dobrou nos últimos 10 anos. Ademais, observaram também que o primeiro acesso ocorre cada vez, mais precoce.  

Existem recomendações específicas quanto ao uso dos dispositivos eletrônicos? Infelizmente, poucos estudos foram realizados. Há uma recomendação da Academia Americana de Pediatria que orienta o uso máximo de 60 minutos (1 hora) para as crianças entre dois e quatro anos de idade. Ao passo que, aos seis anos existe uma sugestão para que os pais limitem o tempo de uso, mas não há uma recomendação de tempo adequado. Deste modo, os critérios de utilização e delimitação do uso dos dispositivos eletrônicos ficam a critério dos pais e educadores.  

A hiperconexão é algo relevante e que deve ser discutido na área de Saúde, visto que, pode interferir em diversos fatores, tais como: 

  • Diminuição da concentração e atenção; 
  • Redução da Quantidade e qualidade de sono 
  • Redução da atividade física 
  • Isolamento social 
  • Depressão 
  • Fobia social 
  • Alterações nos processos comunicativos 
  • Alterações na autoestima 
  • Entre outros, 

O DSM-5 (Manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais) incorporou o vício da hiperconectividade dentre os quadros de doenças que devem ser monitoradas e tratadas. Nos Estados Unidos e na China, mediante ao número alarmante de usuários hiperconectados, foram criados centro de reabilitação para aqueles diagnosticados este vício. Na China a idade dos pacientes varia de 15 a 24 anos, enquanto que, nos USA a idade média é de 18 anos de idade. Em nosso país também há equipes especializadas neste tipo de desordem e, normalmente, o processo envolve pais e filhos. 

Os dados são surpreendentes. Cerca de 44% das crianças que navegam pela internet, possuem perfis nas redes sociais e, além disso assistem conteúdos (próprios ou impróprios) sem que exista, qualquer tipo, de supervisão de seus pais e/ou responsáveis. Na faixa etária de 6 anos de idade, este número é ainda maior, atingindo 50% desta população, ou seja, metade das crianças utilizam seus dispositivos eletrônicos sem qualquer tipo de supervisão ou orientação.  

Considerando as regras de redes como Facebook e Instagram a idade sugerida para acessos seria de 13 anos de idade e com a conivência dos pais. Inclusive, existe algumas orientações aos pais nestes sistemas que reforçam que se uma criança com 13 anos abrir uma conta será considerado proprietário da conta e, mesmo que, os responsáveis solicitem informações sobre conversas e afins, isto não será permitido. Visto que, as leis de privacidade garantem que pessoas não autorizadas não terão direito de acesso a conta. Assim sendo, no momento que o pai permite o acesso de seu filho a estas ferramentas de comunicação seria de grande importância que os pais tenham conhecimento destas resoluções e normas. 

O instagram, por exemplo, fornece um guia informativo aos pais intitulado como “SAIBA COMO FALAR COM SEU FILHO ADOLESCENTE SOBRE O INSTAGRAM: UM GUIA PARA PAIS”. Um dos assuntos tratados neste informativo é sobre o tempo de interatividade na plataforma e a sugestão de que exista uma conversa franca entre pais e filhos para que juntos possam definir o tempo adequado na rede social. As conversas familiares, muitas vezes, podem não serem bem recebidas pelas crianças, mas esta atitude parece ser a mais eficaz para que a hiperconectividade possa ser compreendida e discutida. 

Os profissionais da área de saúde, frequentemente, são questionados e incitados a se posicionarem sobre a hiperconectividade. Para tal, deve-se estar atento as peculiaridades deste quadro clínico bem como compreender que a hiperconectividade está associada a prejuízos no processo de aprendizagem. Área, esta, de extrema importância na atuação fonoaudiológica. 

A Cranfield School of Management reportou que a hiperconectividade atrapalha o aprendizado, uma vez que, diminui a habilidade de soletrar as palavras e, concomitantemente, encoraja a cópia “ipsis litteris” (igual como está escrito), o que prejudica todo o processo comunicativo.  

Posto isto, programas de reabilitação fonoaudiológica podem ser desenvolvidos para atender esta população que tende a crescer vertiginosamente nos próximos anos. Talvez, a hiperconectividade pode ser uma nova vertente nos estudos das áreas de saúde e da comunicação.  

 

Boletim baseado nas seguintes referências: 

  1. Homayoun, A. Social Media Wellness: helping tweens and tens thrive in na unbalanced digital world. Thousand Oaks: Corwin, 2018. 
  2. Kilbey, E. Unplugged Parenting: a mindful approach to raising children in the digital age. Headline Home. Audiobook, 2017. 
  3. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso eletrônico]: DSM-5 / [American Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento … et al.]; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli … [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre:Artmed, 2014 
  4. https://www.facebook.com/legal/terms 
  5. http://www.usp.br/aun/antigo/exibir?id=1963&ed=235&f=42 
  6. http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1306705-6174,00-VICIO+EM+TECNOLOGIA+ATRAPALHA+APRENDIZADO+DE+ADOLESCENTES+DIZ+ESTUDO.html 
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Dra. Milaine Sanfins

Pesquisadora e Posdoctoral Fellow pelo World Hearing Center - Polônia.

Doutora em Ciências na área de Saúde da Criança e do Adolescente pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e pelo Dipartimento di Scienze Biomediche e Chirurgico Specialistiche della Università degli Studi di Ferrara.

Especialista em Audiologia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia.

Mestre em Ciências e Fonoaudióloga pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.

Revisora de periódicos científicos nacionais e internacionais.

Fundadora do Centro de Eletrofisiologia e Neuroaudiologia Avançada.

Professora do Curso de pós graduação em Audiologia Clínica do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein

Atua ativamente na área de desenvolvimento de pesquisas e atendimento clínico na área de Neuroaudiologia, Neurociência, Avaliação Eletroacústica e Eletrofisiológica da Audição (emissões, potenciais evocados de curta, média e longa latência)

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