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PESSOAS COM ZUMBIDO NECESSARIAMENTE POSSUEM PERDA AUDITIVA???

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BOLETIM CENA ABRIL

O zumbido é um sintoma audiológico frequentemente encontrado na população. Pesquisadores apontam que cerca de 5 a 30%  de toda a população apresentam algum tipo de zumbido. 

O zumbido é caracterizado pela sensação de percepção de um estímulo sonoro mesmo na ausência do mesmo, portanto, pode ser chamado com o “som fantasma”. 

O tipo de percepção do som varia em demasia de paciente para paciente. No consultório é muito comum encontrarmos as seguintes descrições: panela de pressão, britadeira, asas de borboleta, cachoeira, grilo, motor de carro, chuva, motor de geladeira, mosquito entre outros. 

O zumbido pode ser classificado em subjetivo e objetivo. De um modo simplista, pode-se dizer que o zumbido subjetivo é o tipo mais comum de zumbido e, frequentemente, está relacionado a distúrbios na orelha externa, orelha média, orelha interna, nervo auditivo e cérebro. E o próprio paciente ouve o som3.  

Enquanto que, o zumbido objetivo é o tipo mais raro e pode ser originado em decorrência de distúrbios nos vasos sanguíneos, nas contrações musculares ou ainda devido uma alteração óssea do ouvido médio. E o som pode ser ouvido pelo profissional que atende o paciente. 

Existe uma forte correlação entre zumbido e perda auditiva inclusive há evidências de que, na grande maioria, dos pacientes com perda auditiva a frequência do zumbido é semelhante as frequências alteradas na audiometria. A perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) decorrente de uma superexposição ao ruído parece ser o tipo de perda auditiva que mais ocasiona o zumbido. Entretanto, há inúmeros casos de pacientes com quadro de zumbido e com a audiometria completamente dentro dos limites de normalidade. 

Neste ponto, recordaremos um post publicado anteriormente que tratamos do tema diagnóstico audiológico (aos interessados acessar www.cenacursos.com.br/blog). E salientamos a importância da bateria de testes audiológicos para um adequado diagnóstico. Enfim, nos pacientes com queixa de zumbido e normalidade nas respostas na audiometria devemos estar atentos a possibilidade de uma perda auditiva oculta. Neste tipo de perda, os testes audiológicos convencionais podem não ser eficazes em detectar as alterações.

Para tanto, seria necessário avaliações complementares como, por exemplo, a audiometria tonal de altas frequências. 

Em um estudo nacional realizado com indivíduos com audição dentro dos limites de normalidade com e sem queixa de zumbido foi averiguada a importância em associar outros instrumentos de avaliações à audiometria tonal. Bruno e colaboradores comprovaram que a utilização da audiometria de altas frequências, do potencial evocado auditivo de longa latência e do Frequency Following Response foram essenciais para diagnosticar os casos com audição dentro dos limites de normalidade porém com queixas de zumbido. 

Referências Bibliográficas:  

  1. Bhatt JM, Lin HW, Bhattacharyya N. Prevalence, Severity, Exposures, and Treatment Patterns of Tinnitus in the United States. JAMA Otolaryngol Head Neck Surg. 2016;142(10):959–965.
  2. Phillips JS, McFerran D. Neurophysiological model‐based treatments for tinnitus. Cochrane Database Syst Rev. 2019; (1):CD008248. 
  3. Hertzano R, Teplitzky TB, Eisenman DJ. Clinical Evaluation of Tinnitus. Neuroimag Clin N Am.2016; 26(2): 197–205. 
  4. Norena A, Micheyl C, Chery-Croze S, Collet L. Psychoacoustic characterization of the tinnitus spectrum: implications for the underlying mechanisms of tinnitus. Audiol. Neurootol. 2002;7:358–369. 
  5. Schaette R, McAlpine D. Tinnitus with a Normal Audiogram: Physiological Evidence for Hidden Hearing Loss and Computational Model. J Neurosci. 2011;31(38):13452-13457. 
  6. Guedes, APS. Audiometria de altas freqüências em indivíduos com audição normal entre 250 e 8.000 Hz com e sem queixa de zumbido [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina; 2005. 
  7. Bruno, RS. Análise da via auditiva em sujeitos normo-ouvintes com zumbido e de uma proposta de aconselhamento fonoaudiológico [dissertação] Santa Maria: Programa de Pós Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana, Universidade Federal de Santa Maria; 2018. 
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